Este eu acho que vai ser legal. Escrevi assim que cheguei em O'ahu, a ilha "mais importante" do Hawaii e onde fica a capital, no ano de 2008. Caramba, faz tempo já, e eu nunca deixei de estar louca pra voltar. Depois do post, que antecipa todas as mil coisas que a gente iria fazer, tô colocando fotinhos de todas as mil coisas que efetivamente fizemos. Com muita saudade, principalmente num dia como hoje, em que fiquei ouvindo minha mãe reclamar nonstop por horas e horas a fio.
É legal até pra mim (ou só pra mim) ler coisa antiga desse jeito, mas quanto a terceiros, vale notar que eu errei minha previsão sobre a eleição americana seguinte. O Obama tinha acabado de vencer as primárias mas eu tinha certeza que ele iria perder no final.
Bom, bora pra O'ahu, postando de teclado desconfigurado:
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(mais uma da serie "Posts sem acentuacao por mera preguica da autora")
É legal até pra mim (ou só pra mim) ler coisa antiga desse jeito, mas quanto a terceiros, vale notar que eu errei minha previsão sobre a eleição americana seguinte. O Obama tinha acabado de vencer as primárias mas eu tinha certeza que ele iria perder no final.
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(mais uma da serie "Posts sem acentuacao por mera preguica da autora")
(a camiseta igual foi sem querer)
E eu nao contei nada antes por algumas razoes. Primeiro, porque nao encontrava meu passaporte de maneira alguma. E depois, por nao ter dado tempo mesmo – os ultimos dias antes de sair em ferias foram meio freneticos. Some-se a isso minha capacidade incrivel de me auto-desorganizar. Sim, pois onde ja se viu perder o proprio passaporte e, ja em meio a certo desespero de causa, encontra-lo em cima do desktop que, por sua vez, estava sobre uma prateleira do meu quarto na casa da minha mae, o ultimo lugar onde eu procuraria ate porque meco miseros 154 centimetros e nao, nao alcanco.
Mas deu certo e estou aqui. “Aqui” seria uma pequena ilha bem no meio do Pacifico chamada O’ahu, e quem perdeu tempo lendo esse blog talvez ja esteja familiarizado com ela. Ou nao, porque nem eu estou. Pisei aqui uma vezinha so, ha pouco mais de quatro anos, mas o lugar e tao interessante que, malgrado se consiga dar a volta de carro na ilha inteira por uma tarde, existe tanta coisa pra se ver e se fazer que a diversao nao acaba.
Pegamos o aviao ontianoiti (foi ontem mesmo? O fuso ta me baguncando, se nao me engano voces ai de casa estao 7 horas na minha frente) e ficamos umas horinhas em Nuio', o suficiente preu comprar um videogame, um sutia, uma tiara de bolinhas para mais ou menos enfeitar meus novos escassos cabelos, bem como outras encomendas que me foram feitas; tambem deu pra tomar um mocha branco no Starbucks (grande merda, porque o gosto estava bem pior do que a versao Shopping Higienopolis, embora tenha demorado bem menos pra sair), derrubar todas as minhas coisas no chao, pegar um trem que passa embaixo aquilo que um dia ja foram as torres gemeas (vulgo estacao buracao) e depois um taxi pilotado por um “cristao-egipcio” (segundo o proprio) que tentou nos vender posteres com desenhos e outras coisas estranhas, sob o argumento de que o dinheiro ganho seria revertido em prol de sua “organizacao”. So nao foi mais divertido que o cara de Guiana que me levou pro JFK de limosine (sim, porque eu liguei pro servico de taxi e me mandaram uma limosine sem cobrar nada a mais por isso, oe!) e ficou surpresissimo ao notar que eu sabia a historia do reverendo Jim The Freak Jones e do suicidio coletivo no pais dele.
Ainda nao ouvi e nem li nada sobre politica. Gostaria, mas quando o comissario de bordo passou distribuindo jornais eu provavelmente estava babando, meio-deitada-meio-sentada no meu assento no aviao, entao nem rolou. O que posso dizer e que ontem foi o dia das primarias aqui em Honolulu e, assim que eu tomar meu banho e tirar toda a sujeira de 23 horas sem tomar banho (entre a saida da casa da minha mae, as 9 horas no aviao pra Newark, a visita em dose homeopatica a Manhattan, as 11 horas de voo Newark x Honololu e os tramites pra pegar o carro na locadora e finalmente chegar no nosso hotel em Waikiki – que ate agora me parece razoavel e fica num lugar muy munyto chamado Kapiolani Park, pra comecar a enxurrada de nomes havaianos bizarros), irei confirmar e virei contar o que todo mundo ja sabe – o Obama venceu aqui, claro – embora eu ache que nemfudendo que ele ou a Hillary vao ganhar essa eleicao. Pago pra ver. E voces tambem vao pagar!
Outro ponto a ser tratado e que viajar 11 horas num aviao com minha mae do lado provavelmente me fez expiar todo o pecado mais mortal que eu possa ter cometido durante minha vil estada nesta terra. Acho que expia ate os pecados futuros, porque vamos combinar que a mulher nao para quieta e quer tudo – ir ao banheiro, jogar paciencia, falar que nem matraca, saber se are we there yet – parece crianca.
Por ultimo, e antes que a bateria acabe (a minha, nao a do notebook), digo ainda que O’ahu nao e nosso ultimo destino. Nao, senhores. Depois de amanha (quando pretendemos fazer snorkelling, ver Pearl Harbor e fazer umas comprinhas que ninguem e de ferro) pegaremos outro aviaozinho, desta vez para um voo curto de meia hora de duracao, no maximo, em direcao a Kailua-Kona, destino turistico da conhecida (mas pouco falada ai no Brasil) Big Isand of Hawaii. La teremos mais praia, vulcoes em erupcao desde os anos 80, observatorios astronomicos, caubois, cafe, macadamia, deuses estranhos da agua-fogo-e-outras-coisas e montanhas com neve (!!!) no topo.
Lugarzinho divertido.
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Mas deu certo e estou aqui. “Aqui” seria uma pequena ilha bem no meio do Pacifico chamada O’ahu, e quem perdeu tempo lendo esse blog talvez ja esteja familiarizado com ela. Ou nao, porque nem eu estou. Pisei aqui uma vezinha so, ha pouco mais de quatro anos, mas o lugar e tao interessante que, malgrado se consiga dar a volta de carro na ilha inteira por uma tarde, existe tanta coisa pra se ver e se fazer que a diversao nao acaba.
Pegamos o aviao ontianoiti (foi ontem mesmo? O fuso ta me baguncando, se nao me engano voces ai de casa estao 7 horas na minha frente) e ficamos umas horinhas em Nuio', o suficiente preu comprar um videogame, um sutia, uma tiara de bolinhas para mais ou menos enfeitar meus novos escassos cabelos, bem como outras encomendas que me foram feitas; tambem deu pra tomar um mocha branco no Starbucks (grande merda, porque o gosto estava bem pior do que a versao Shopping Higienopolis, embora tenha demorado bem menos pra sair), derrubar todas as minhas coisas no chao, pegar um trem que passa embaixo aquilo que um dia ja foram as torres gemeas (vulgo estacao buracao) e depois um taxi pilotado por um “cristao-egipcio” (segundo o proprio) que tentou nos vender posteres com desenhos e outras coisas estranhas, sob o argumento de que o dinheiro ganho seria revertido em prol de sua “organizacao”. So nao foi mais divertido que o cara de Guiana que me levou pro JFK de limosine (sim, porque eu liguei pro servico de taxi e me mandaram uma limosine sem cobrar nada a mais por isso, oe!) e ficou surpresissimo ao notar que eu sabia a historia do reverendo Jim The Freak Jones e do suicidio coletivo no pais dele.
Ainda nao ouvi e nem li nada sobre politica. Gostaria, mas quando o comissario de bordo passou distribuindo jornais eu provavelmente estava babando, meio-deitada-meio-sentada no meu assento no aviao, entao nem rolou. O que posso dizer e que ontem foi o dia das primarias aqui em Honolulu e, assim que eu tomar meu banho e tirar toda a sujeira de 23 horas sem tomar banho (entre a saida da casa da minha mae, as 9 horas no aviao pra Newark, a visita em dose homeopatica a Manhattan, as 11 horas de voo Newark x Honololu e os tramites pra pegar o carro na locadora e finalmente chegar no nosso hotel em Waikiki – que ate agora me parece razoavel e fica num lugar muy munyto chamado Kapiolani Park, pra comecar a enxurrada de nomes havaianos bizarros), irei confirmar e virei contar o que todo mundo ja sabe – o Obama venceu aqui, claro – embora eu ache que nemfudendo que ele ou a Hillary vao ganhar essa eleicao. Pago pra ver. E voces tambem vao pagar!
Outro ponto a ser tratado e que viajar 11 horas num aviao com minha mae do lado provavelmente me fez expiar todo o pecado mais mortal que eu possa ter cometido durante minha vil estada nesta terra. Acho que expia ate os pecados futuros, porque vamos combinar que a mulher nao para quieta e quer tudo – ir ao banheiro, jogar paciencia, falar que nem matraca, saber se are we there yet – parece crianca.
Por ultimo, e antes que a bateria acabe (a minha, nao a do notebook), digo ainda que O’ahu nao e nosso ultimo destino. Nao, senhores. Depois de amanha (quando pretendemos fazer snorkelling, ver Pearl Harbor e fazer umas comprinhas que ninguem e de ferro) pegaremos outro aviaozinho, desta vez para um voo curto de meia hora de duracao, no maximo, em direcao a Kailua-Kona, destino turistico da conhecida (mas pouco falada ai no Brasil) Big Isand of Hawaii. La teremos mais praia, vulcoes em erupcao desde os anos 80, observatorios astronomicos, caubois, cafe, macadamia, deuses estranhos da agua-fogo-e-outras-coisas e montanhas com neve (!!!) no topo.
Lugarzinho divertido.
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Aloha!
no helicóptero, em Big Island
sítio histórico em Big Island (o nome é impronunciável)
Hanauma Bay
Em Waikiki as estátuas são enfeitadas com flores
passarinho oahuense
Um pedaço do vulcão Kilauea, que é bem brabo
Observatório no topo do vulcão Mauna Kea (e sim, isso é neve)
Punalu'u, a praia das areias pretas, onde vivem um monte dessas tartarugas
Do not touch the turtles!
7 comentários:
queremos relato que nem no finado bardomoe/MLR !!
aloha, joo
have fun, will travel
Querida JJ,
demore para chegar e serei eu a vender você para o tal cristão egípcio. Vou perguntar ao Tariq quanto vale o show, mas com esse seus zoinhos e esse seu sorriso calculo desde já um mínimo de quarenta camelos.
Sehnsucht... FF-LL
Traga muitas lembranças felizes para aplacar as chatices dos dias de marmota.
Esse povo tem um deus chamado Ku -
http://www.sacred-texts.com/pac/hm/hm04.htm
Mereceu ser conquistado.
Mocha branco bom mesmo é o de SF...
Amore, só toma cuidado com o vulcão tá?
beijo procê, pra titia e pra mama tbém!
Fotos, fotos, fotos!!!
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